O trabalho informal no Brasil existe há mais de 70 anos, ou seja, após a Consolidação das Leis do Trabalho, a informalidade era bastante desvantajosa, Contudo, hodiernamente, esse costume tornou-se rotineiro e lucrativo devido a falta de espaço no mercado de trabalho formal e aos elevados impostos cobrados. Mesmo assim, esse tipo de atividade não fornece garantias aos trabalhadores como licenças e aposentadoria. É sabido que, na maior parte da história, os brasileiros sofreram com as condições de trabalho, no entanto, o trabalho informal passa a existir após a CLT, haja vista que tal atividade foge da legalidade pois não atende as normas estabelecidas e extingue os direitos conquistados como férias, décimo terceiro salário, FGTS, folga semanal remunerada, entre outros. Por outro lado, na última década, o trabalho informal tornou-se altamente lucrativo devido a aceleração do estilo de vida brasileiro e ao elevado número de desempregados que, de acordo com o G1, já ultrapassou 12 milhões. Desse modo, o mercado informal tem sido uma alternativa aos trabalhadores que perderam seus empregos durante a crise e, em contrapartida, isso contribuiu com o crescimento do PIB, não pelo esforço do Estado, mas pelo povo que não foge a luta. Ademais, o país viu crescer de forma significativa o número de empresas abertas de forma autônoma. Em suma, o empregado que perde a sua função, ingressa na informalidade, e, somente após estabilizar a sua renda investe na abertura de sua própria empresa, para que dessa maneira possa desfrutar dos direitos previstos em Lei. O problema é o pouco -ou nenhum- incentivo governamental para buscarem essa formalização, afinal, o governo preocupa-se em facilitar para quem não precisa, como o caso das multinacionais no Brasil. Infere-se, portanto, para que o trabalho informal seja uma alternativa eficaz à crise econômica, cabe ao Governo Federal incentivar a abertura de microempresas por meio da diminuição de impostos e cursos gratuitos fornecidos em escolas por economistas e administradores, a fim de alcançar a facilidade de formalização e a melhor capacitação dos profissionais, para que tal atividade seja realizada com êxito. Assim a demanda de serviços será aumentada, novos empregos gerados e os trabalhadores usufruirão de seus direitos previstos em Lei, como também seus deveres como cidadãos brasileiros.