O trabalho assalariado tem seu início com a Primeira Revolução Industrial. A partir daí, muitas leis foram criadas visando o bem estar do trabalhador. Entretanto a cada crise econômica o Estado vem interferindo menos na economia e flexibilizando as leis trabalhistas, com isso, há menos estabilidade do trabalhador para com a garantia de emprego. Com a criação da CLT em 1943, pelo presidente Getúlio Vargas, o Estado seguia o padrão keynesiano e cuidava do setor econômico do país. Contudo, desde o Consenso de Washington em 1989, houve ascensão do modelo neoliberal e o Estado passou a interferir menos na economia e flexibilizar as leis trabalhistas. Esse fato está diminuindo a estabilidade de emprego e aumentando o trabalho informal. Conhecido como subemprego, o trabalho informal está aumentando no Brasil. Visto que segundo o Ministério do Trabalho, entre 2016 e 2017 o número de trabalhadores fora do setor privado cresceu 5,5%. Porém, embora esse tipo de fonte de renda seja uma alternativa à crise econômica e ao alto percentual de desemprego, ele é também reflexo de elevado Índice de Gini brasileiro. Pois, haja vista a insalubridade que o subemprego pode oferecer como, acidentes e tempo de jornada de trabalho indefinido, a desigualdade no Brasil só se agrava. Em suma, o Estado está se ausentando cada vez mais do setor econômico e gerando instabilidade no trabalhador. Por isso, o Ministério do Trabalho deve fiscalizar as empresas e os motivos das demissões, a fim de evitar desregulamentações de normas trabalhistas. Ademais deve garantir, juntamente com o Ministério da Saúde, a qualidade de vida daqueles que estão desempregados, por meio de campanhas de conscientização dos ricos que o subemprego pode ter. Dessa forma, o Estado continuará oferecendo bem estar aos trabalhadores.