Em 1 de maio de 1943, foi sancionada pelo presidente Getúlio Vargas a consolidação das leis trabalhistas, nas quais ficaram garantidos os direitos do trabalhador por meio da carteira de trabalho, nascendo assim o trabalho formal. Entretanto, nos dias de hoje é notório que o trabalho informal vem ganhando muito espaço no mercado de trabalho, e até crescendo mais que o formal. Segundo o IBGE, o número de empregados com carteira de trabalho assinada no fim de 2017 era de aproximadamente 33 milhoes e sofreu uma queda de 2% comparado a um ano atrás, o total de trabalhadores sem registro na carteira cresceu 5,7% no mesmo período, indicando assim o inicio de vários trabalhadores na informalidade. A crise econômica, acarretada de várias dimensões, abriu brecha para que o trabalho informal crescesse, já que vários trabalhadores perderam seus empregos. No entanto, se por um lado ele tem algumas vantagens, por outro o trabalho informal não assegura nenhuma garantia trabalhista ao funcionário como salario fixo, férias remuneradas, decimo terceiro e algumas licenças. Impedido assim que ele possa ter estabilidade financeira para conseguir financiamentos e compras a longo prazo deixando de contribuir com a economia do país já que ele deixa de pagar vários impostos impedindo então que ela volte a crescer. Perante a isso cabe ao Ministério do Trabalho fiscalizar supostos trabalhos irregulares e criar políticas em parceria com as empresas a fim de que as mesmas que tiverem trabalhadores irregulares fossem multadas e as que não tivessem ganhariam um bônus como um desconto na hora de pagar impostos, assim então eliminando o trabalho informal e ajudando a contribuir com a economia do país.