Muitos pensam que o trabalho informal, em tempos de crise, pode ser uma boa alternativa. Porém há um engano, já que ele, na maioria das vezes, prejudica ainda mais a economia do país e até o próprio trabalhador informal. O trabalhador informal não tem tantas vantagens como um trabalhador de carteira assinada, já que aquele não tem direito ao décimo terceiro, a férias e nem fundo de garantia por tempo de serviço. Esse tipo de trabalho pode até gerar uma renda para o trabalhador que opta por ele, mas ela é instável e não tem nada que o proteja caso o negócio dê errado. Analisando esse serviço como um todo, vê-se que ele não é muito vantajoso nem para a própria pessoa que o exerce. Além do mais, a maioria dos trabalhadores informais não pagam impostos, o que prejudica ainda mais as contas públicas que já não estão boas. Como esse tipo de trabalho é ilegal e os produtos são, na maioria das vezes, falsificados, os preços se tornam atrativos para o consumidor. Se toda economia informal se legalizasse, o PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro poderia ter um aumento de 30%. Portanto, para amenizar a questão do trabalho informal no Brasil, faz-se necessário medidas públicas que visam reverter esse quadro, proporcionando vantagens tributárias para os empresários, garantindo os direitos do trabalhador e tornando os preços dos produtos mais acessíveis à população. Também é viável que a mídia faça propagandas, através de seus diversos programas, que visam conscientizar a população sobre importância de não contribuir com o trabalho informal.