Problemas no cenário econômico e político sempre fizeram parte do processo de formação do estado brasileiro. Como tentativa de contorno à crise, alterações nas leis trabalhistas e demissões tornaram-se algo comum no dia a dia do cidadão. Com isso, surge a problemática de buscar uma outra alternativa ao trabalho formal como forma de garantir renda. No entanto, essa informalidade pode acarretar a falta de direitos trabalhistas e consequentemente, uma sociedade sem perspectiva de estabilidade e ascensão. Nesse contexto, é importante salientar que, no trabalho informal não há fiscalização governamental. Logo, é valido analisar que não haverá qualquer recebimento de benefícios, muitos deles obrigatórios por parte das leis trabalhistas, como: aposentadoria, licenças e décimo terceiro. Dessa forma, essa parcela da população sofrerá com o descaso por parte do governo, ao não lhe garantir qualquer direito trabalhista. O que poderá por agravar a estabilidade financeira futura do trabalhador, pois, devido à falta de informação, muitos nunca foram instruídos a controlar e projetar sua renda. Além disso, a problemática acaba por gerar um povo sem grandes perspectivas de progresso, tendo em vista a grande dificuldade que encontrará ao tentar buscar por um trabalho formal. Perceptível com os dados divulgados pelo Ministério do Trabalho e televisionados por todo país, os quais mostram o aumento no número de demissões, superando os casos de contratação desde 2015. À vista disso, é interessante ressaltar que, a problemática poderá por agravar outros problemas sociais, a exemplo: a desigualdade social. Sendo assim, é possível perceber que o trabalho informal se tornou para muitos, uma forma de contornar a crise econômica. Torna-se assim, indubitável a atuação do governo nesse problema. O Ministério do Trabalho deve atuar realizando consultas com os trabalhadores, afim de trazer a regulamentação e consequentemente garantir seus direitos trabalhistas. E afim de garantir uma melhor perspectiva à população, o Governo Federal deve incentivar as empresas, através de benefícios fiscais, a aumentar o número de contratações, o que acabará por motivar os cidadãos e intensificar a economia.