O trabalho informal sempre figurou como alternativa à crise econômica. Não só por permitir obtenção de rendimentos, por parte dos que não têm emprego formal, mas também pela melhor gestão do tempo. Porém, não é assegurado ao trabalhador determinados direitos e benefícios. Basta observar em torno, sobretudo das grandes cidades. Dezenas de pessoas concorrem às ruas na tentativa de garantir o dinheiro que lhes dará o sustento. Todavia, trabalho informal não é sinônimo de trabalho de rua. No estado de Pernambuco, por exemplo, existe, no campo da saúde, uma prestação de serviços de médicos, enfermeiros e outros profissionais (endossada pelo estado), intitulada de “Plantão Extraordinário; que não caracteriza vinculo empregatício. Isto é, o profissional executa sua atividade no campo informal com a vantagem dele mesmo gerir seu tempo e definir quantos dias de trabalho terá. Os trabalhadores informais, entretanto, não possuem determinados direitos e benefícios, assegurados por lei aos trabalhadores formais, como o décimo terceiro salário, férias, hora extra etc. O que os coloca em desvantagem frente aos que possuem registro na carteira profissional e os tornam invisíveis à previdência. Embora, em alguns casos, como nos plantões extraordinários, haja o desconto percentual do INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social) que garantirá acesso à Previdência e Seguridade Social. O trabalho informal, portanto, é uma alternativa ao desemprego crescente. Contudo, não deve ser permanente em virtude da negação dos direitos e benefícios a esta parcela da população. Para tal, é necessário que haja, nos primeiros sinais de recuperação da economia, além da promoção de vantagens, subsídios e até isenções às empresas que conseguirem gerar novos postos de trabalho a fim de aquecer a economia e apagar o cenário de crise.