No Brasil a presença de trabalhos informais, tais como, camelô remontam o período desde a época da colonização portuguesa do Brasil, na qual pessoas vendiam tecidos, alimentos e doces nas ruas. A história do mercado de trabalho em nosso país é marcada pela heterogeneidade, na sua longa evolução passada, apresentando um processo de formação em que alguns seguimentos sociais foram excluídos formando o que se denomina hoje de mercado informal. Na recente crise econômica que afeta o Brasil, muitos trabalhadores perderam o emprego, tendo de apelar a pequenos serviços denominados bicos para garantir a sobrevivência frente a crise econômica, esse é o trabalho informal, no qual de acordo com dados do IBGE são 13,1 milhões de pessoas que utilizam desse meio informal para sobreviver. É notório que essa forma de ofício tem pontos negativos, tais como a ausência de proteção pela legislação trabalhista vigente, contra acidentes de trabalho, demissão, doença, assalariamento, deixando o empregado a mercê dos empregadores que podem não cumprir as normas presentes na lei, que a falta de fiscalização por parte dos órgãos públicos pode contribuir para a decorrência desse fato em uma escala maior que a observada atualmente. Diante dos fatos apresentados e discutidos, torna-se evidente, portanto, a necessidade de um trabalho conjunto entre o congresso nacional e a presidência da república, na criação de leis mais rígidas para coibir a ocorrência dessas situações, deve-se também haver o destacamento de um maior contingente de agentes governamentais para fiscalizar e garantir o cumprimento da lei por parte dos encarregados.