A crise econômica tem feito o mercado formal demitir muitos funcionários ,devido ao corte de custos, essencial em um tempo onde o a demanda de produtos é pequena e a estabilidade não é garantida.Nesse sentido o mercado informal, representado pelos vendedores ambulantes, famosos "camelôs", tem crescido vertiginosamente como opção as pessoas que perderam seu posto de trabalho no mercado formal. Evidentemente que não há garantias ou direitos nessa modalidade laboral. O indivíduo autônomo depende de seu próprio esforço, o que significa não possuir renda fixa,auxílio alimentação,décimo terceiro e convênio médico.O seu ganho torna-se variável, dependendo das inconstâncias do mercado. Além disso muitos trabalhadores informais estão irregulares, ou seja, não pagam o imposto devido, impossibilitando-os de aposentar-se no futuro, já que trabalharam muitos anos sem contribuir para o INSS(Instituto Nacional de Serviço Social) e de reclamar os seus direitos caso o empregador não cumpra com as suas obrigações. Apesar de suas dificuldades, o esse tipo de trabalho torna o mercado diversificado e abre portas para o empreendedorismo.Muitas pessoas que encontraram uma forma segura e prazerosa de obter sua renda não voltarão para o mercado formal.Várias entrevistas e noticiários tem mostrado o sucesso desses novos empresários do mercado.Com o investimento do governo na capacitação dessas pessoas , através do SENAI(Serviço Nacional da Indústria) e das FATEC'S(Faculdade Tecnológica ) a próxima década terá muitos novos negociantes. O trabalho informal pode mostrar-se uma maneira de sair da crise econômica, mas, não será uma solução a longo prazo.O trabalho formal traz benefícios muito maiores para o país, seja pelo imposto que é mandado para a Receita Federal e que retorna á população na forma de programas sociais ou pela garantia dos direitos trabalhistas.Para que a situação atual possa ser superada, o serviço social e o investimento na capacitação das pessoas desempregadas deve ser levado a sério com o intuito de ajudá-los a encontrar uma forma digna de viver.