A preocupação com o trabalho informal está presente na contemporaneidade. Considerando esse contexto, podem ser discutidos o crescimento do mercado de trabalho informal nos últimos anos e a redução do desemprego graças ao trabalho informal. Pode-se, então, avaliar o quão relevante é esse assunto para a sociedade. Primordialmente, é preciso analisar a intensificação do mercado de trabalho informal nos últimos três anos, visto que, segundo dados divulgados pelo Ministério do Trabalho, a economia brasileira perdeu 2,87 milhões de empregos formais, em contrapartida, o número de trabalhadores por conta própria cresceu em 1,3 milhão. Sabendo disso, pode-se perceber que os trabalhadores brasileiros estão buscando alternativas para vencer a crise econômica. Vale, ainda, destacar a redução do número de desempregados em virtude do trabalho informal, uma vez que, segundo dados da PNAD contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), o número de trabalhadores em situação de informalidade cresceu 4,6% nos dois últimos trimestres de 2017. Adverso a isso, o número de desempregados no país continua extremamente alto: 13,23 milhões segundo o próprio PNAD. Por conseguinte, são necessárias novas ações para a resolução desses problemas. É necessário que o Governo Federal reaqueça a economia nacional, por meio de incentivos fiscais e tributários aos serviços de indústrias, turismo, petroquímico, transporte, urbanos, pessoais, saúde, tecnológicos e agriculturas para que possam gerar novos empregos. Ademais, é preciso que o Ministério do Trabalho, através da Reforma da Previdência, proteja os trabalhadores que estão em situação informal, concedendo benefícios e garantias que devolvam a formalidade e seguridade social à essas pessoas.