Durante o período do Estado Novo, Getúlio Vargas consagrou um conjunto de reformas aos trabalhadores, dando-lhes uma maior qualidade no trabalho. Após décadas, tal mudança ainda se encontra presente nas leis trabalhistas, contudo, com a crise econômica vivenciada hodiernamente observa-se um elevado índice de desemprego, ocasionando em um aumento no trabalho informal e, por conseguinte, uma diminuição das pessoas que têm benefícios trabalhistas. Nesse ínterim, tornam-se, indubitavelmente, necessárias medidas cabíveis. A priori, é válido ressaltar que a crise econômica sofrida entre os brasileiros contribui para o aumento do trabalho informal. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o desemprego atinge 13 milhões de pessoas. Diante disso, verifica-se que tal querela acarreta em uma miséria social, obrigando os afetados a terem que se envolver na informalidade para, então, conseguir uma renda para sua sobrevivência. Também, nota-se que a falta de qualificação desse serviço resulta em uma atração de quem não teve uma preparação acadêmica. Ademais, observa-se que o trabalho informal colabora para a reforma da previdência social, visto que quem pratica esse ato não contribui com o Instituto Nacional de Seguro Social (INSS). Conforme ele, a previdência possui um gasto de 8% do PIB e, se nada for feito, chegará a mais de 15% em 2060, o que inviabilizaria os benefícios pós aposentadoria. Sob esse viés, é inegável que deve-se fazer propostas para mitigar os mais de 10 milhões que trabalham na informalidade, segundo o IBGE. Destarte, é mister a potencialização de medidas para contornar essa realidade. Para tanto, cabe ao Poder Executivo, em parceria com grandes empresas, abrir mais postos de trabalho com uma baixa qualificação, visando diminuir o número de desempregados. Outrossim, é de suma importância que o Ministério do Trabalho realize pesquisas nas cidades com o intuito de achar trabalhos informais e, posteriormente, amenizar tal problema. Assim, o Brasil não terá mais informalidade.