Título da redação:

O trabalho e o homem

Tema de redação: O trabalho informal como alternativa à crise econômica

Redação enviada em 25/03/2018

De acordo com a sociologia, o trabalho é um dos meios para construir a identidade humana, além de inserir o homem na sociedade. No Brasil, foi o governo Getúlio Vargas, com a criação da CLT – Consolidação das Leis Trabalhistas –, que assegurou direitos aos trabalhadores formais e, assim, possibilitou uma maior segurança nas relações de trabalho. Todavia, a crise econômica enfrentada pelo país gerou um aumento do trabalho informal, significando perdas aos trabalhadores e à nação. É importante salientar que a atual instabilidade econômica gerou um aumento do desemprego. Dessa maneira, muitas pessoas, para ter algum rendimento e garantir sua sobrevivência, optaram pelo trabalho sem carteira assinada. Com isso, cerca de ¼ dos trabalhadores do país não possuem vínculo empregatício, segundo pesquisa do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas. No entanto, é necessário analisar que o trabalho informal traz consequências negativas tanto para o trabalhador quanto ao Estado. Nesse sentido, ao mesmo tempo em que a informalidade é uma alternativa para obter rendimentos diante da crise, alguns fatores devem ser levados em conta. Em suma, há uma precariedade do trabalho quando é informal, pois o trabalhador perde os direitos trabalhistas conquistados com a CLT, como as férias, auxílio doença e renda fixa. Além disso, os prejuízos estendem-se ao Estado, vide que o comercio informal não paga impostos e não recolhe taxas, prejudicando a arrecadação de recursos que seriam repassados pela União para obras e serviços públicos, o que dificulta a recuperação, pelo país, da crise econômica. Logo, medidas devem ser tomadas. Cabe, ao Governo Federal, a oferta de incentivos fiscais ao setor produtivo, a fim de possibilitar a abertura de novos postos formais de trabalho e, então, dar seguridade ao trabalhador e estimular a economia do país. Ademais, o Ministério da Educação deve ampliar as vagas de cursos técnicos gratuitos para que a população mais pobre possa qualificar-se, sendo capaz de competir no mercado de trabalho, assegurar uma vaga de emprego e inserir-se na sociedade.