Se há algo que sacode os alicerces de uma nação, chama-se economia. Sua influência está arrolada em todos os setores, principalmente no trabalhista, que em meio a uma crise, pode apostar, positivamente, nos trabalhos informais. Primeiramente vale lembrar que o Brasil já teve uma economia aquecida, com índice de desemprego baixíssimo. Isso era resultado de estratégias econômicas elaboradas na Era Vargas após 1930. A valorização da indústria local e o fechamento econômico com o exterior eram as táticas utilizadas para que os brasileiros tivessem a garantia de um emprego formal. Já no cenário atual, o contexto mudou, de lá para cá, já se passaram quase 90 anos e a população brasileira dobrou e ainda por cima possui um saldo de 13 milhões de desempregados, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. Desta forma, com esse desequilíbrio financeiro instalado, traduzido popularmente como crise econômica, muitos brasileiros optaram pelo emprego informal. Essa dificuldade de se estabelecer em um emprego formal, de carteira assinada, foi o principal motivo para que mais de 1 milhão de pessoas optassem por trabalhos alternativos, segundo o Ministério do Trabalho e Emprego - MTE. Essa opção anima muitos especialistas da área econômica. Pois defendem que essa modalidade é uma solução a longo prazo para a crise econômica, por acreditarem, que muitas pessoas, ao se arriscar a trabalhar por conta própria, podem se tornar empresários, capazes de aquecer o mercado, construir negócios rentáveis e contratar pessoas, como mostrou o canal de televisão do Governo Federal , NBR. Diante disso, para que o Brasil vença esse desafio, é necessário que o Governo Federal, juntamente com MTE estabeleça, por meio de Decreto Federal, a insenção de impostos para o micro e pequeno negócio. Isso irá fomentar a aberturas de empresas e facilitar a transição evolutiva do trabalho informal para o formal. E estabeleça novas regras de contratação e demissão de funcionários a fim de garantir liquidez ao fluxo empregatício. Desta forma haverá caminhos mais favoráveis ao desenvolvimento econômico no Brasil.