Em 1943, a consolidação das leis trabalhistas (CLT) criada no governo Vargas garantiu a regulamentação do trabalho. Porém, com o impacto da crise tal garantia vem sido violada. Segundo dados do Ministério do trabalho, houve mais de 20 mil fechamentos de postos de trabalho no último ano. Neste contexto, é possível analisar o capitalismo como auxiliador do crescimento do trabalho informal e a precarização dos postos de trabalho. A evolução do capitalismo é um dos principais responsáveis pelo aumento do trabalho informal no Brasil. Isso porque, o avanço da tecnologia e novas informações do mercado de trabalho demandam de mão-de-obra especializada, fazendo assim, que a população mais pobre e restrita aos conhecimentos e capacitação se afaste do meio formal e recorra ao trabalho informal, colaborando com seu crescimento. Tal evento pode ser contextualizado com a obra “Por uma nova globalização” de Milton Santos, onde a globalização se mostra perversa e segregante. Além disso, nota-se a precarização dos postos de trabalho como agente causador da problemática. Isso acontece porque muitas vezes não há cumprimento das leis trabalhistas nos meios corporativos, causando então, um desequilíbrio na relação entre empregado e empregador. Logo, muitas vezes o colaborador se vê em situação desfavorável e enxerga o meio informal como uma opção flexível e autônoma. Desta forma, a Ministério da educação em parceria com as instituições de ensino deve criar cursos de capacitação para a população carente. Atenuando então, a desigualdade educacional no país. Ademais, o Ministério do trabalho deve reforçar a fiscalização das leis trabalhistas, fazendo com que haja garantia e segurança do exercício das leis.