O trabalho informal é uma das formas mais utilizadas pelos desempregados num todo. Essa atividade sempre existiu, mas nos últimos anos vem crescendo, por conta da crise econômica. Além disso, o subemprego tem vantagens e desvantagens em relação ao emprego formal para quem o exerce, porém para o Estado é muito prejudicial. Deste modo, para que esse problema seja resolvido é necessário uma intervenção compartilhada entre todas as esferas sociais. O trabalho por conta própria aumentou pelo terceiro ano consecutivo no Brasil. Segundo o Ministério do trabalho, essa atividade vem crescendo no país, entretanto ela sempre esteve presente principalmente entre as classes mais humildes. O livro, O Cortiço, mostra essa realidade, onde a maioria dos seus moradores têm trabalhos sem vínculos empregatícios, o que os deixa vulneráveis à João Romão, que utiliza da falta se dinheiro para endividá-los, fato que ocorre em suas devidas proporções até os dias de hoje com pessoas sem renda definida. O subemprego, não é nada mais que um desemprego disfarçado. Afinal, quem o exerce não goza de direitos trabalhistas, além de como não apresenta um salário perde a possibilidade de conseguir crédito e financiamento, mas esse tipo de atividade dá ao cidadão uma flexibilidade de horários e às vezes uma renda melhor do que de um emprego formal. No entanto, para o Estado não existe vantagem, pois não há cobrança de impostos sobre essa modalidade de serviço, onerando o país, afinal essas pessoas continuaram a utilizar os serviços públicos. Sendo assim, para que ocorra uma mudança nesta problemática é necessário uma intervenção compartilhada, onde em tempo de crise o Estado invista em obras públicas para utilizar os trabalhadores desempregados e até ocorra uma ajuda às empresas que não realizarem demissões em massa. Assim, a falta de trabalho e a informalidade serão controlados, a qualidade de vida irá aumentar e o Estado ficará menos sobrecarregado.