No Brasil, o trabalho informal vem crescendo gradativamente durante os últimos anos. Isso se deve à crise econômica e ao alto grau de desemprego, no qual o país vem passando. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a categoria dos empregados sem carteira assinada teve um aumento de 5,4% (552 mil pessoas), no Brasil, em relação ao ano de 2016. Em meio à crise econômica o aumento do trabalho informal teve, por conseguinte a alta taxa de desemprego, que contribui para a perda de seus trabalhos fixos, como mostra a pesquisa do IBGE relativa ao ano de 2016, na qual a taxa de desemprego atingiu cerca de 12,6%. Com isso, as pessoas desempregadas saem atrás de trabalho para tentar manter a renda familiar, no qual acabam optando pelos empregos temporários ou sem vínculos empregatícios por serem a única opção de emprego disponível no momento. No qual essas atividades informais não garantem ao servidor nenhum direito durante e após o período trabalhado, como o décimo terceiro ou o vale transporte. Além disso, outras pessoas quando estão sem trabalho acabam optando por começarem a trabalhar por conta própria, como é o caso dos pequenos empreendedores. Esses indivíduos preferem tomar conta de seus próprios caminhos e criam suas pequenas empresas, como por exemplo uma pequena sanduicharia, pizzaria ou restaurante. Portanto, o aumento do trabalho informal no Brasil teve como causa o aumento do desemprego que veio por consequência da crise econômica vivida no país. Contudo, para resolver essa problemática seria necessária uma maior oferta de trabalho para todos os indivíduos do país, visando trabalho de carteira assinada para as pessoas desempregadas. Outrossim, o governo federal deveria anexar à reforma trabalhista algumas vantagens ao trabalhador como, o aumento salarial de 2% a cada dois anos trabalhados e carga horária máxima de 55 horas semanais.