O trabalho informal é caracterizado pelo serviço sem direitos trabalhistas, como 13º salário, férias, descanso semanal remunerado, entre outros previstos na lei. Portanto, sem vínculo empregatício. Como principal motivo para explicar a constante ascensão de trabalhadores informais está o desemprego em índice alto, devido à reforma trabalhista. Como exemplo de trabalho informal tem-se os vendedores ambulante (de doces, de salgados, de aparelhos e equipamentos eletrônicos, de roupas), ajudante de pedreiro sem formação técnica, pipoqueiros, etc. Através da profissão informal, o trabalhador tem uma maneira de adquirir recebimentos e gerir o próprio tempo de trabalho. No entanto, possuem a incerteza da renda e a falta de direitos dita anteriormente. Segundo o Ministério do Trabalho, o mercado de trabalho formal vem diminuindo continuamente desde 2015, sendo que foram contabilizadas cerca de 2,87 milhões de demissões no período entre 2015 e 2017. Enquanto, o trabalho informal cresceu 6,7% no mesmo período, ou 1,3 milhões de trabalhadores deste modo. Isso demonstra que o problema muda quando a percepção do empecilho se altera, ou seja, pessoas que foram demitidas nesse intervalo perceberam ou inovaram em formas de conseguir dinheiro, através de empreendimentos. Deste modo, esses novos trabalhadores podem atingir boas receitas caso possuam um conhecimento de gestão do seu negócio. No trabalho informal também são encontrados riscos e perigos, como a falta de renda ou prejuízo indeterminado além da falta de segurança no serviço. Com isso, os servidores podem recorrer a empréstimos de familiares e agiotas, aumentando suas dívidas e não lucrando, gerando um efeito de bola de neve. É imprescindível a ideia de controle dos gastos e aplicar pequenas taxas dos fundos em investimentos de baixo risco, como por exemplo, o Tesouro Direto, contribuindo, também, para a economia do país. Destarte, é possível compreender o trabalho informal uma forma de empreendimento, porém sem os direitos trabalhistas. Deste modo, os trabalhadores informais podem se transformar em Microempreendedores Individuais, a partir da captação de recursos do serviço para iniciar uma empresa. Pode-se utilizar a mídia para divulgação e encorajamento dos empreendedores, apresentando os cursos oferecidos gratuitamente pelo SEBRAE e incentivando o desenvolvimento da capacidade de gestão dos servidores informais. Assim, além de aumentar as ofertas de emprego e impulsionar a economia do país, também garantiria segurança e benefícios legais aos trabalhadores informais.