Com a expansão da Revolução Industrial, ocorrida no século XVIII, tendo como seu berço a Inglaterra, o mundo sofreu uma grande mudança no setor laboral. Desse modo, percebe-se que o trabalho informal foi uma alternativa para muitas pessoas. Esse assunto, por atingir milhares de pessoas, é objeto de debate entre políticos e economistas. Nesse contexto, de crise econômica, há dois fatores que não podem ser negligenciados, como a pirataria e os direitos trabalhistas. Em primeira análise, cabe pontuar que o trabalho informal causa prejuízos ao trabalhador formal. Comprova-se isso por meio de uma pesquisa realizada pelo Datafolha e publicada no jornal Folha de São Paulo em que o aumento de produtos piratas na cidade de São Paulo aumentou 35% em comparação ao ano anterior. Como consequência, os vendedores formais acabam perdendo vendas e clientes, pois, esses encontram melhores preços nas ruas. Esse fato atua em um fluxo contínuo e favorece na formação de um problema social cada vez maior. Dessa forma, vê-se que um dos caminhos para diminuir os efeitos negativos do sistema capitalista é aumentar a fiscalização nesse setor terciário da economia. Ademais, convém frisar que esse tipo de emprego, gera a curto e a longo prazo, uma gama de prejuízo para a economia de um país e para o próprio trabalhador. Uma prova disso está no rombo da previdência, em que o número de trabalho convencional do PEA, População Economicamente Ativa, não é o suficiente para suprir o salário dos aposentados. Além disso, quem opta por esse tipo de serviço perde uma série de benefícios, como décimo terceiro salário e ainda uma aposentadoria por tempo de serviços prestados. Diante disso, percebe-se que as consequências do trabalho na informalidade serão amenizadas com o combate ao desemprego. Portanto, medidas são necessárias para atenuar a problemática. É imprescindível que os governantes dos países, que sofrem com a pirataria, adotem uma fiscalização rigorosa. Isso pode ser realizado com a contratação de novos agentes por meio do Ministro do Planejamento de cada país. Além disso, é essencial que esses mesmos governantes adotem uma política de combate ao desemprego. Tal medida pode ser feita por meio de isenções fiscais concedidas às grandes empresas, com objetivo primordial de atraí-las para gerar mais empregos de carteira assinada. Logo, poder-se-á afirmar que a pátria trabalhadora se adequa de forma exitosa ao legado da Revolução Industrial.