Título da redação:

A Informalidade Profissional em Tempos de Recessão

Tema de redação: O trabalho informal como alternativa à crise econômica

Redação enviada em 09/03/2018

O Brasil, desde há alguns anos, vêm sendo acometido por uma crise econômica, a qual ocasionou não só o aumento do desemprego, como também o fechamento de milhares de postos de trabalho. Diante desta calamidade, existem pessoas que optam pelo trabalho informal como forma de superar a estagnação financeira. Porquanto, à medida que o emprego não regulamentado cresce, surgem as indagações acerca da rentabilidade deste tipo de serviço em consonância com a execução dos direitos do trabalhador sujeito a ele. Sabe-se que um emprego sem carteira assinada, pode ser uma escolha lucrativa tanto para o empregador, quanto para o empregado, haja vista que este ofício não possui normas estatuídas, nem cláusulas contratuais; de sorte que os custos para subsidiar os serviços são notoriamente reduzidos. Por conseguinte, o trabalhador pode atuar na maioria das áreas profissionais, exercendo qualquer jornada de trabalho e usufruindo de um salário isento de tributos. Contudo, o cidadão que se submete a este ofício, tem grande parte de suas prerrogativas trabalhistas temporariamente revogadas, uma vez que que perde o acesso aos benefícios do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), décimo terceiro salário, abono de férias, vale transporte, vale refeição, vale alimentação e assistência médica, que garantiriam sua integridade profissional. Desta forma o trabalhador torna-se mais vulnerável a imprevisões, sem respaldo legislativo. Em virtude do que foi mencionado, pode-se afirmar que através da crise econômica o trabalho informal cresceu em solo brasileiro, visto que diversas pessoas passaram a buscar formas de renda alternativas, no entanto o serviço desregulamentado é desprovido de direitos e benefícios, fato que oferece perigo a sanidade financeira e profissional dos cidadãos. Para contornar o acréscimo percentual do trabalho informal, seria indispensável medidas para aliviar a recessão econômica, como a redução dos impostos sobre a relação empregado e empregador, o que flexibilizaria o ofício, culminando em aberturas de postos de trabalho.