O trabalho informal, em sua maioria comercial, era um dos principais oficios econômicos na antiguidade. O surgimento do emprego formal e direitos trabalhistas muitos anos depois, ao contrário do esperado, não pôs fim à estas atividades. Em tempos de crise a população adere à informalidade laborativa, muitas vezes ilícita, em consequência do alto número de desempego, tornando o Brasil um país cada vez mais arcaico. Resultante da escassez de investimentos, o ofício formal e informal competem no mercado financeiro, de forma que o segundo afeta o primeiro, sendo prejudicial para o desenvolvimento econômico. É indubitável que a possibilidade de aumentar a renda, juntamente com a flexibilidade da carga horária, são fatores primordiais para a adesão da informalidade trabalhista, em contrapartida, este público não poderá desfrutar dos benefícios previstos em lei, como décimo terceiro salário, renda fixa, férias pagas e auxílio transporte e refeição. Ao consideramos estes aspectos, a expectativa de evoluir financeiramente torná-se uma problemática para todos os envolvidos. É oportuno citar também o viés ilegal no comércio não-formal. A população acomodou-se aos ambulantes presentes em grande parte dos locais públicos, onde comumente é possível encontrar produtos ilícitos sem dificuldade alguma, o consumo destes produtos em decorrência do comércio informal empodera a pirataria já presente no país, que toma extensões mundiais. Dado o exposto, é necessário que o ministério do trabalho incentive o emprego formal por meio de campanhas, juntamente com investimentos nas diversas áreas de atuação. Além disso, é preciso uma maior fiscalização realizada pelo ministério da segurança para coibir atividades irregulares de vendedores ambulantes, para somente assim, atravessarmos de forma positiva a crise econômica.