As constantes mudanças dos padrões ocorridos na sociedade atingiram, também, a família. É comum novelas retratarem as novidades ocorridas no “ser família” independente das questões econômicas e políticas. Apesar do novo sempre ser necessário, a definição de família pode ser modificada de uma forma a ser associada a qualquer convivência ou interação, podendo ocasionar sérios problemas. Primeiramente, é válido ressaltar as diversas mutações nos componentes sociais. A constituição familiar baseada em padrões estéticos está cada vez mais comum. A família, base da sociedade civil, vem sendo formada cada vez mais cedo por jovens, que ao engravidarem se veem na obrigação de tornarem-se adultos, mantendo uma relação conjugal. Isso pode acarretar em uma sociedade com sua base conturbada e insegura. Enquanto jovens formam famílias, adultos também modificam as relações conjugais. O divórcio não é mais uma polêmica, a qual os filhos moram somente com o pai ou com a mãe. Quando uma mulher torna-se a total responsável pela criança e a pensão não é suficiente, esta se ver obrigada a entrar no mercado de trabalho para sustentar a si e aos seus filhos. Dessa forma, essas mulheres tornam-se um importante contribuinte para a economia brasileira. Há também as reações homo afetivas, não aceitas totalmente pela sociedade, porém, vem ganhando destaque e reconhecimento aos poucos. É necessário, portanto, a busca pelo controle das modificações dos padrões impostos na sociedade. A mídia poderia ajudar em propagandas que busquem conscientizar a importância de uma família estruturada, evidenciando as consequências que podem gerar. A escola em parecia com ONG’s poderiam propor palestras para crianças e jovens, pois estes serão o futuro da sociedade. Só assim, problemas poderiam ser amenizados e a família não perderia sua essência e significância, ser a base de qualquer indivíduo.