O conceito tradicional de família vem sendo altamente questionado nos dias atuais. O modelo linear - pai provedor, mãe cuidando da casa e filhos- não cabe mais ao contexto contemporâneo. Contudo, algumas pessoas se munem de (pré) conceitos religiosos para promover uma exclusão social de grupos que fujam ao seu “padrão de naturalidade”. A grande evolução tecnológica a qual vivenciamos, provocou mudanças bruscas no modo de se relacionar. O primeiro grande ponto é a partir da Primeira Revolução Industrial, com a introdução da mulher no mercado de trabalho e o rompimento com a segurança do lar e a completa submissão ao marido. Após esse processo se seguiram inúmeras conquistas, como por exemplo a maior participação política feminina, que permitiram o início de uma equiparação entre os sexos tanto na esfera social quanto na familiar. No momento atual, a grande discussão se dá pela maior inserção de casais homossexuais na sociedade. A igreja, seguindo seus dogmas, hostiliza de forma desmesurada esse grupo que à cada dia conquista maiores direitos. Exercendo seu grande poder de influência, ela muitas vezes afronta os direitos humanos para manter suas normas não só em ambiente religioso como também em ambiente civil, politico e social. Mediante à isso, é crucial que vários corpos sociais se unam em função do mesmo objetivo: fortalecer o conceito de isonomia. A igreja, mantendo seus ideais dentro de sua instituição. O estado viabilizando o estudo de sociologia e filosofia desde o primário e trabalhando para criação e consolidação de leis que assegurem o direito de escolha do ser humano. E a família (independente de sua estrutura e formação) que de forma mais notável, pode ser a responsável pela formação de novos cidadãos mais críticos e conscientes.