No passado, a configuração de família era um homem e uma mulher, que se uniam para viverem juntos e criarem seus filhos. Hoje em dia essa organização mudou, os agrupamentos familiares não se limitam mais às perspectivas tradicionais, se tornou o núcleo de pessoas que compartilham relações afetivas, consanguíneos ou não. Por esse motivo, há uma importância grande em se discutir a diversificação na estrutura das famílias. A formação cultural da maioria das sociedades foi buscada nos modelos de conservadorismo. As gerações são ensinadas sobre os gêneros homem e mulher, na qual a união afetiva só pode acontecer entre esses, devido a procriação que juntos eles geram. É a partir daí que o preconceito e o desrespeito com aqueles que não seguem os padrões começa, afligindo a liberdade de escolha, a dignidade e o direito de igualdade. Hoje, é possível perceber que a construção das famílias está deixando de ser baseada no método arcaico e está passando a surgir uma maior pluralidade de estruturas familiares. São mães solteiras, filhos adotivos, casais homossexuais e crianças criadas pelos avós, alguns dos modelos de famílias que estão cada vez mais parentes em nossa sociedade. Porém, ainda há casos de violência na não aceitação dos novos moldes, como no caso do menino de 14 anos que, em 2015 foi agredido por ter pais gays, evidenciando, assim, a intolerância a diferença desde cedo. Diante disso, fica claro que medidas devem ser tomadas para extinguir de vez a intolerância às diversidades. É necessário que as escolas trabalho as diferenças, estimulando a tolerância e o respeito para que assim a sociedade se torne melhor.