A família, primeiro grupo social que temos influência, vem sendo atacada e responsabilizada por problemas sociais, diante de sua composição. O que antigamente era chamado de família tradicional, ganha novas características, adequando-se ao mundo contemporâneo. Conservadores do modelo tradicional. julgam a mobilidade da estrutura familiar como o principal fator das adversidades, esquecendo-se de que uma criança precisa de atenção e não de estamento familiar. Os maiores índices de criminalidade infantojuvenil, muitas vezes, estão ligados à falta de relacionamento com os pais. A essência da família é a união, sendo esta homoafetiva ou heteroafetiva. Conservadores do casamento tradicional, advertem que os problemas de adolescentes hoje em dia, retratam a ruptura com a usual união. Esquecendo-se de que a atenção é primordial para a criação de um filho, utilizam-se desses argumentos como tentativa de camuflar o real problema. No Brasil, o casamento de pessoas do mesmo sexo é reconhecido desde 2011, pelo Supremo Tribunal Federal. Assim, uniões estáveis homoafetivas tem os mesmos direitos às uniões entre um homem e uma mulher. Considerado um grande passo ao movimento LGBT, que luta contra a desigualdade e o preconceito. O que muitos veem como um problema, pode se tornar uma realidade para crianças que estão em lares de adoção, recebendo carinho, atenção e formando uma família tão feliz como as demais. Nessa perspectiva, os brasileiros a favor, lutam contra o preconceito que não atinge apenas casais homossexuais, mas diminuem a chance de uma criança em ter uma família. Cabe as escolas, lidar com casos de preconceito, através de projetos, explicando sobre os tipos de união familiar, demonstrando que a falta de respeito com o próximo é uma problemática, e não a variedade desse conjunto.