Atualmente, o preconceito, em suas diversas formas, é um grande problema para a sociedade brasileira. A exemplo disso, pode-se mencionar o preconceito contra os casais homoafetivos, que não são reconhecidos como uma família por boa parte da população. O que deveria estar em foco é como melhorar a convivência das famílias brasileiras consigo mesmas, e não qual o significado dessa palavra. Além das agressões e dos homicídios que ocorrem graças à homofobia, esse preconceito também impede, muitas vezes, que casais homoafetivos formem uma família. Essa intolerância tem cunho religioso, e deve ser extinta, uma vez que só traz prejuízos à humanidade. Nesse sentido, convém lembrar que a igreja, apesar de ser benéfica à sociedade, não é perfeita, haja vista que ela já causou a morte de muitas pessoas no passado - a Santa Inquisição, criada na idade média, é um exemplo disso. Fica claro, portanto, que esse ódio contra os homossexuais é algo arcaico e ilegítimo. Outrossim, casais homossexuais podem formar uma família e possuir uma convivência tão boa quanto heterossexuais. Muitos dos problemas que a sociedade enfrenta hoje, como a violência urbana e o tráfico de drogas, são produto da má educação que as crianças recebem de seus pais - já dizia Pitágoras: "Educai as crianças, para que não seja necessário punir os adultos". Deve-se ter em mente, então, que o importante é como os filhos são criados - de que maneira é possível melhorar a qualidade da família brasileira - e não por quem são criados, sejam pais biológicos, adotivos, do mesmo sexo ou de sexo oposto. Sendo assim, é notório que se faz necessária uma reforma no modo como é organizada a família brasileira. O governo deve promover uma educação familiar ao povo tupiniquim, o que pode ser efeito com a ajuda da mídia, de forma a conscientizar a população sobre a importância de, por exemplo, conversar com seus filhos e estar sempre ciente de suas escolhas pessoais. Com relação ao preconceito contra os homossexuais, o poder legislativo deve ampliar a legislação atual, de forma a proibir não só a agressão física, mas também todo discurso que incite o ódio contra essa parcela da população.