Segundo o Zuygmunt Bauman, sociólogo polonês, a falta de solidez nas relações sociais, políticas e econômicas são característica da ''modernidade líquida'' vivida no século XXI, o que contribui para que o conceito de família no século XXI, seja um dos principais problemas enfrentados no mundo atual. O que da margens para que o preconceito venha à tona e reflita essa realidade. De acordo com a Constituição Brasileira, o termo família está relacionado a um grupo de pessoas formado a partir da união de um homem com uma mulher. Contudo, no Brasil, é notório a existência de outros tipos de família, dentre elas, a constituída por casais homossexuais. Cogita-se com frequência que, pessoas deste grupo familiar são alvos de preconceito, o que faz com que as mesmas passem por constrangimentos e até mesmo por danos a saúde, provocando assim, problemas cardíacos e psicológicos, comportamento antissocial e inicio de depressão. Desse modo, revela-se a desinformação do povo, além de extensa intolerância ao direito de liberdade do indivíduo, não apenas frente aos homoafetivos, mas também às mães e pais solteiros, aos divorciados, aos poliamorosos e às organizações mosaico. Na verdade, esses núcleos demonstram muito mais a conciliação e podem provar que, mesmo fora dos padrões, são capazes de provar o valor do amor e do respeito ao próximo. Por conseguinte, é possível compreender que as novas instituições familiares não são menos válidas do que as tradicionais e que deve-se levar às pessoas mais informação para que se tornem mais tolerantes. Para isso, são essenciais campanhas com incentivo governamental, acompanhadas de pesquisas que envolvem as novas famílias e comprovem sua eficiência e validez, serem veiculadas nos meios de comunicação, para que, desde as crianças até os idosos, entendam o valor do amor, não importa em qual família seja.