A palavra família designa um conjunto de pessoas que vivem juntas, este conceito não está restrito ao julgo moral da sociedade. A união de pessoas do mesmo sexo não os tornam uma família especial ou incapaz de educar e criar uma criança, tornam-os apenas diferentes e fortes pois carregam nas costas o preconceito. Por meio do casamento civil o casal tem seus direitos declarados através do documento que lhes oferecem garantias quanto aos seus bens materiais em caso de divórcio e é este direito que os casais homossexuais almejam, entretanto não o podem alcançar pois o preconceito não o permitem. Casais homossexuais produzem os mesmos gametas, a união destes não formam um zigoto que se desenvolve e gera uma vida, porém estes são capazes de oferecer amor e carinho a uma criança adotada que casais heterossexuais a geraram e mas não a criaram. Contudo estas crianças estarão sujeitas a comentários maldosos no ambiente escolar e no decorrer da vida. Perante a religião esse assunto por muitas vezes é indiscutível, mas a sociedade também é composta por pessoas menos conservadoras que entendem a liberdade de escolha de cada um. Na Sagrada Escritura é clara a visão de Deus, que abomina o ato e não quem o comete, além de que a salvação é individual e não cabe a população julgar. Carinho e proteção oferecidos por tempo longínquo por alguém que não espera algo em troca, desenvolve um laço de ajuda mútua e desta forma nasce uma família, onde um aprende e cresce moralmente e socialmente com o outro, independente de suas semelhanças ou diferenças. Cabe a sociedade aprender este simples conceito e conviver com ele. O primeiro passo é a legalização do casamento homo afetivo e dar-lhes o direito de cuidar de um menor abandonado no lar de adoção e o julgo restringe-se a Deus para os que não são céticos. O desenvolvimento da cultura ligada a atividades familiares permitiria a sociedade conviver em conjunto, mesmo com suas divergências, oferecendo à população ver esta discussão com outros olhos.