Muito se tem discutido a respeito do Estatuto da família decretado em 2013 que conceitua família como casamento ou união estável entre um homem e uma mulher. Obviamente grupos LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgênero) sentiram-se ofendidos e excluídos. Em oposição, há quem defenda o decreto, com destaque aos grupos conservadores, que afirmam ser essa a definição real do termo. Tais fatos levam ao surgimento de um sério conflito. O número de crianças que não são criados pelos pais é considerável. Muitas são criadas por mães ou pais solteiros, avós, tias e claro, casais homossexuais. Porém, tanto as crianças como os responsáveis sofrem dificuldade de aceitação social por não seguirem o tradicionalismo, isto é, o modelo de família imposto pelas escolas, população conservadora e agora pelo Estatuto da família. Ao analisar esse fato notasse um equívoco que se inicia na conceituação do termo, refletindo na educação dos menores e consequentemente no bem estar de toda sociedade. É fato que crianças independem de uma figura materna e outra paterna mas sim necessitam de um ou mais adultos que representem o papel de responsável dando-lhes carinho e uma boa educação. Visto isso, torna-se desnecessário classificar somente uma união entre homeme e mulher como família sendo que outros tipos de união possuem mesmos atos e objetivos. Não se teria problemas em relação ao assunto se fosse ensinado que família possui variações. Não se deve dar prioridade em seguir padrões e sim em saber guiar seus descendentes e prevalecer o bem estar da união familiar.