A publicação da Declaração Universal dos Direitos Humanos, feito pela ONU em 1948, trouxe à sociedade uma reflexão a cerca de igualdade, liberdade e dignidade humana, entretanto o preconceito e a intolerância ainda estão presentes em vários setores inclusive quando se discute o conceito de família, uma vez que, atualmente, se diferencia do modelo que sempre foi considerado tradicional, aquele composto por um pai, uma mãe e filhos. É notório que a família moderna não é obrigatoriamente composta por um pai e uma mãe, pelo contrário, há famílias compostas apenas pela mãe ou apenas pelo pai, como também pode haver a presença de dois pais ou de duas mães. Tal fato se deve a diversos fatores, como por exemplo, a conquista da independência da mulher que permitiu sua entrada no mercado de trabalho e a liberdade de criarem os filhos sozinhas. Da mesma forma que muitos homens aprenderam a cuidar dos filhos e da casa sem precisarem de suas parceiras. Nesse sentido, cada pessoa independente do sexo e da opção sexual tem o direito de estruturar a própria família de forma que todas sejam respeitadas, visto que o conceito de família é o mesmo independente de sua estrutura física. A família é a organização de pessoas unidas por laços de afinidade e não apenas a consanguinidade, portanto, casais que desejam adotar filhos por motivos pessoais como a dificuldade fisiológica de gerá-los ou a homossexualidade também devem ser respeitados, no entanto é preciso que a sociedade seja educada para tal fim, como dizia a escritora americana Helen keller “o resultado mais sublime ta educação é a tolerância”, desse modo é importante que escolas ensinem às crianças o verdadeiro conceito de família de forma que todas sejam respeitadas evitando, assim, que inclusive as crianças sofram preconceitos dentro das salas de aula. Sendo assim, é evidente, portanto, a importância do Ministério da educação de capacitar professores a respeito do assunto de forma que repassem para crianças que toda estrutura familiar deve ser respeitada através de atividades práticas como teatros e filmes que retratem isso de forma simples e compreensível, além disso, é necessário que escolas evitem comemorações específicas, como dia das mães ou dia dos pais e troque isso por um evento para a família de modo geral para que todas as estruturas familiares sejam aceitas e participem independente de sua composição.