Desde os primórdios das civilizações a família é considerada a união entre um homem e uma mulher e seus descendentes. Entretanto, no último século principalmente, a questão da concordância com esse conceito veio à ser reavaliada. A união entre duas pessoas do mesmo sexo constituindo formações familiares é muito mais comum nos dias atuais, sendo que apenas 48,9% das famílias brasileiras são constituídas por pessoas do sexo oposto. Apesar da grande quantidade de famílias formadas por uniões homoafetivas ainda existe a ideia tradicionalista, ultrapassada e preconceituosa que não aceita o novo normal do século XXI. Mesmo com a autorização do casamento entre pessoas no mesmo sexo no Brasil em 2013, o tema ainda não é bem aceito na sociedade, principalmente quanto à adoção de crianças por esses casais. A discriminação, porém, não se limita apenas à sociedade em questão, mas também na Câmara dos Deputados, quando no dia 10 de Fevereiro de 2015 o presidente dessa iniciou um projeto para reconhecer família como a união entre um homem e uma mulher e seus descendentes, reconhecido como Estatuto da Família. A discussão também não se detêm apenas aos casais do mesmo sexo, mas às famílias de mães e pais solteiros, que também não se encaixam nos padrões tradicionais no conceito família. A sociedade deve entender que mesmo esses núcleos familiares também podem oferecer amor e respeito ao próximo. Entretanto, para que a sociedade considere e respeite os novos padrões é necessário a informação da mesma em relação às novas considerações, o que pode ser feito através de redes sociais, jornais, revistas, canais de televisão, enfim na mídia em geral. Além disso, podem ser realizadas campanhas de incentivo governamental para que assim, enfim, a população se torne mais tolerante e respeitosa quanto ao novo normal para o conceito de família do século XXI.