Há muito tempo, ao se tratar de família, é considerável o conceito de união entre uma mulher e um homem que geram filhos, e no entanto, isso se tornou socialmente aceito. Contudo, esse vem sofrendo transformações ao longo da história, trazendo novas formações e, consequentemente, gerando grandes discussões sociais. Durante a Antiguidade, presidia o modelo de família patriarcal, mas a partir das décadas de 60 e 70 esse protótipo social foi mudando quando a mulher passou a ter direitos à educação, mercado de trabalho e liberdade sexual. Com isso, ela passa a escolher se quer ou não ter filhos: aderindo a pílula anticoncepcional, passando a trabalhar e o marido a cuidar da casa e dos filhos, o que em alguns casos resulta em divórcios e também no surgimento de famílias monoparentais. Com isso, outros modelos de família foram formados, como as por casais homoafetivos, por exemplo. Que sai de um modelo tradicional e acaba gerando certo preconceito e discussões pela falta de informação. Para o sociólogo Émile Durkheim, a família é a instituição fulcral da sociedade e uma parte importante da instituição social. Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. Para isso, campanhas com incentivo do Governo em parceria com a sociedade cívil, devem ser oferecidas, propagando a informação para que assim haja mais tolerância. Palestras e pesquisas também, para comprovar que a formação do indivíduo vem da família e esta é capaz de contribuir positivamente para uma mudança social.