Era das grandes navegações. Primeira e segunda guerra mundial. Industrialização do eixo Rio-São Paulo. Esses foram momentos no qual se tornou possível notar certa desconstrução no modelo tradicional de família. Sendo essas constituídas apenas por mão e filhos, haja visto que era necessário o homem buscar trabalho distante de casa. Mas, mesmo com essas pequenas aberturas nos padrões familiares a intolerância, com relação aos moldes atuais, ainda é exacerbada e precisa ser combatida. É fato que o conceito familiar é moldado historicamente e variou desde um até nove membros ou mais. Um bom exemplo foi o crescimento de famílias chefiadas por mulheres no nordeste, pois devido a ausência do marido, que buscava emprego na Região sudeste durante as décadas de 40 e 50. Corroborando assim a formação desses novos núcleos. Além disso, deve-se notar que para esse tipo de grupo não pode ser levado em consideração apenas laços co-sanguíneos, mas também as relações de afeto e respeito. Como se vê na série Família Moderna, que presenta desde casais homoafetivos até constituídos por pai, mãe e filhos. Provando que hoje os padrões tradicionais não podem mais ser aplicados com tanta efetividade. Fica claro , portanto, que a aceitação é gradual, mas o respeito ao próximo tem que ser imediato. Por isso é necessário que as escolas , com palestras e feiras, ensinem aos alunos sobre os diversos núcleos familiares presentes no Brasil e que é necessário respeita-los. Há ainda a mídia, que pode agir com propagandas e outdoors que promovam aceitação por parte da população como um todo, aos diferentes tipos de família. Por que assim todos os indivíduos terão os seus direitos respeitados e a sua felicidade assegurada.