Em função dos variados modelos, a família contemporânea e moderna pode ser vista como uma revolução da tradicional. Com a heterogênea ampliação desta, problemas em comum se estabelecem. Enquanto a educação se lateraliza com a brutalidade do preconceito, este mostra-se como resultado de um ensino passivo e conservador, seja ele de âmbito escolar ou familiar. Nesse contexto, a violência ganha cada vez mais espaço ao passo que adventos modernos e corriqueiros protagonizam para a constante problematização da família. Se a educação é um resquício sempre presente após esquecer tudo que se aprendeu na escola, em relação ao preconceito familiar, seus intermediadores são em parte responsáveis, por exemplo, pela discriminação das famílias homoafetivas. Ao serem complacentes com a didática roteirizada, desenvolvem mentes travadas, que pela invalidez educativa, ferem as diferenças. Além disso, cabe também aos responsáveis de seus lares, promoverem a mudança maior em si mesmo, para então a fazerem coletivamente, rompendo gradualmente com o preconceito. Por conseguinte, a violência da forma que se apresente, seja pela banalização da vida, através de crimes organizados e envolvimento com drogas ou pela inconformidade com o Estado, em um estado de violência desolador, se relaciona constantemente com os problemas familiares, sendo estes, precursores de tamanha problematização. Além disso, a tecnologia contribui assustadoramente para os conflitos dentro e fora do círculo familiar, tanto que o físico Albert Einstein, em seu tempo, já disse ser chocantemente óbvio que a tecnologia vem excedendo a humanidade das pessoas. Nessa perspectiva, torna-se evidente, portanto a necessidade dos docentes deixarem de lado os preceitos antigos e as escolas promoverem debates educativos e elucidativos quanto às famílias contemporâneas e suas diversidades, a fim de ampliar o conhecimento das pessoas e romper gradativamente com o preconceito. Além disso, através de mudanças na educação – de passiva e conservadora, para transformadora e libertária – e aproximação desta com as famílias, a violência resultante das problemáticas familiares pode ser contida, proporcionando inclusive, melhoras significativas nas relações modernas entre os indivíduos. Assim, aos poucos, alcançaremos equidade de tratamento a todos os modelos de família, sem violência.