Família é uma união de duas ou mais pessoas, sendo consanguíneo ou não, onde há respeito e amor entre seus membros. Pelo menos é desta forma que todos deveriam conceituar. Entretanto, o que vem acontecendo, por parte de alguns conservadores, é um desrespeito a todos aqueles formatos que vão ao encontro da formação familiar do começo do século: Pai, sustenta a casa, mãe, dona de casa, e filhos. O crescimento de casais homoafetivos vem acontecendo rapidamente nos dias atuais. Isso se deve a certa liberdade que essas pessoas estão tendo para expressar sua verdadeira sexualidade. Todavia, o preconceito com essa nova formação familiar é enorme. Um caso recente de ataque moral a esse conjunto foi o ocorrido na eleição para presidente do Brasil, no ano de 2014. Um dos candidatos, quando perguntado sobre casais homossexuais, disse a seguinte frase: "Sistema excretor não é reprodutor". Além desse grupo familiar contemporâneo, pode-se também destacar o formado por mulheres independentes. O papel da mulher dentro de casa não é mais como o apresentado no livro O cortiço, de Aluísio Azevedo, com os personagens Jerônimo e Piedade. Enquanto o marido saia para trabalhar e sustentar a casa, a mulher ficava lavando roupa e cuidando da filha. Contudo, hoje esse processo, muitas vezes, se inverteu. Ainda assim, muitas pessoas continua dizendo que lugar de mulher é dentro de casa, lavando louça. Apesar dessas mudanças, a mídia e as propagandas insistem em apresentar apenas um tipo familiar. É muito comum observar em uma propaganda publicitária ou em programas a formação clássica da família. Desse modo, as pessoas acabam influenciadas a acreditarem que o certo é apenas o demonstrado. Em virtudes dos fatos mencionados, fica nítido que houve uma mudança significativa na formação familiar e, com isso, o advento de alguns preconceitos. As propagandas e as mídias possuem um papel importante para apresentar para sociedade essas mudanças ocorridas. Para isso, as campanhas publicitárias, novelas, e programas em geral, devem colocar as famílias minoritárias em pauta nas suas apresentações. Somado a isso, discussões sobre a diversidade e alterações no espaço social deve estar presente nas escolas, residências e na mídia em geral. Uma família deve ser reconhecida por seu afeto e não pelo formato físico existente.