Na sociedade contemporânea observa-se diversas formas de famílias que foram estabelecidas entre os homens. Entre essas relações, a mais comum é a de casais homo afetivos.De acordo com o Estatuto Brasileiro a base familiar, é a união social entre um homem e uma mulher, mas, somente esse modelo deve ser considerado uma família? Essa questão trás a tona diversos tabus que são sustentados na sociedade pelos chamados tradicionalistas, onde consideram como família somente casais onde possam haver a reprodução da espécie humana e deixam de lado a relação afetiva. Observa-se que tudo que é novo, diferente, inicialmente produz um espanto, e através dessa concepção muitos julgam que o que é novo é errado e deve ser proibido. Entretanto, esse pensamento fere os direitos humanos do indivíduo, onde é perceptível que todos os seres humanos nascem livres para tomarem suas próprias decisões e escolherem que para o amor não deve ser proposto um padrão. A concepção de família deve ser um ambiente repleto de amor, afeto, carinho, proteção, segurança e bem-estar, ou seja, a formação que consiga suprir essas necessidades deve ser definida como família, independente se ela for tradicional ou homo afetiva. E para que esse pensamento de igualdade cresça cada vez mais deve-se haver uma conscientização do homem de que todos são livres e que o respeito ao próximo deve sempre prevalecer, e que os direitos de todos necessitam serem preservados para que mudanças aconteçam, fazendo do Brasil uma nação igualitária e melhor.