A falta de equilíbrio entre o avanço científico e a moral tem gerado consequências preocupantes no mundo atual, haja vista que tal progresso muitas vezes é monopolizado a fim de beneficiar uns e prejudicar outros, além de desconsiderar impactos ao meio ambiente. As descobertas feitas nas áreas da química e da física ao longo do tempo foram essenciais para o avanço bélico que se obteve no último século. Contudo, o uso errôneo desse conhecimento trouxe consigo uma constante corrida armamentista e um contínuo sentimento de apreensão a respeito da possibilidade de novas grandes guerras que, devido ao enorme desenvolvimento do arsenal de alguns países, poderão abalar o mundo inteiro. Além disso, desde o início da Revolução Industrial no século XVIII nota-se que a evolução e o crescimento das indústrias é inversamente proporcional à preservação da natureza. Mesmo que a qualidade e a expectativa de vida tenham supostamente aumentado, as consequências dos desmatamentos e da poluição, por mais que ainda não sejam totalmente notórios, futuramente podem gerar catástrofes irreversíveis. Isso posto, visando a harmonia entre o progresso científico e o moral, torna-se necessária a consciência do homem sobre uso de seus avanços científicos visando o bem coletivo, por meio de leis fiscalizadoras que condenem práticas abusivas e mal intencionadas. Além disso, os governos devem investir em acordos a respeito do futuro do ecossistema global e apoiar indústrias por meio de subsídios que incentivem o desenvolvimento de tecnologias sustentáveis.