A indústria bate recordes de produção a cada ano. Cientistas evoluem nas pesquisas com células tronco. Ambientalistas protestam contra o aumento dos gases estufa. Religiosos condenam a interferência humana na vida. Esses fatos corriqueiros corroboram a grande disparidade existente na sociedade, uma vez que não há um consenso dos limites do progresso. Após a derrota da extinta União Soviética, o capitalismo se tornou o modelo econômico a ser seguido globalmente. Decorrente disso, o mundo apresentou um desenvolvimento sem precedentes. Contudo, uma vez que esse desenvolvimento busca o lucro a qualquer custo, há um descaso de suas consequências futuras. O câncer, por exemplo, uma das doenças que mais assola o século XXI, é resultado do alto índice de alimentos industrializados, proporcionado pelo progresso da indústria. Logo, é necessário que se forme uma ideologia mais humana em detrimento do lucro. Ademais, o ideário progressista tem esbarrado, constantemente, em preceitos éticos e morais de uma sociedade conservadora e estagnada no tempo. As pesquisas com células tronco, por exemplo, encontram diversos entraves para seu prosseguimento, uma vez que vai de encontro a valores religiosos. Entretanto, visto que o desenvolvimento de métodos que zelem pela vida dever ser priorizado, é notório a necessidade do prosseguimento de pesquisas nesse âmbito. Faz- se necessário, portanto, que o governo decrete leis que não permitam o uso exacerbado de conservantes e agrotóxicos nos alimentos, além disso, os protocolos que zelam pelo meio ambiente devem tornar obrigação o desenvolvimento sustentável. Importante, também, políticas de inclusão social, para um desfrutamento igualitário do progresso. Ademais, deve haver uma maior flexibilização das alas mais conservadoras perante as novas pesquisas. Assim sendo, se alcançará um progresso homogêneo e respeitoso.