Desde a revolução industrial o progresso cientifico e a urbanização tem-se intensificado cada vez mais no mundo. Concomitantemente o capitalismo tornou-se a peça chave nesse cenário que com o desenvolvimento do cientificismo, promoveu as revoluções tecnologias que possibilitaram a grande parte população o uso de produtos avançados e modernos e aos capitalistas a garantia do lucro. Contudo, a intensificação da produção e o consumo exacerbado tem gerado consequências, como a extinção do meio ambiente e a alienação das pessoas. Francis Bacon disse no século XVII que "Saber é poder",dentre várias formas, pode ser interpretada como o conhecimento possibilita o progresso. Hoje, porém esse conhecimento virou sinônimo de capitalismo, isto é," Saber para obter lucro" e quem sai prejudicado nessa história é meio ambiente. Queimadas florestais, derrubada da cobertura vegetal para construção de usinas e industrias, poluição dos rios e aumentos dos aterros sanitários são algumas das consequências que os ecossistemas vem sofrendo com a avanço do progresso. Tais fatos podem causar o aumento do efeito estufa, extinção da fauna e da flora e entre outros. Nesse panorama, o consumo desenfreado tem potencializado a demolição do meio ambiente. Todos os anos, empresas lançam produtos novos não duráveis com o intuito de manter o mercado ativo e a clientela, utilizado- se de mecanismo, como o marketing e a mídia, que induzem as pessoas à não deixar de comprar as mercadorias. Um exemplo disso são as empresas de celulares Iphone, que todo ano lançam um celular novo com tecnologias inovadoras que aguçam a mente do consumidor, este impulsionado pelos desejos quer logo obter o produto, mesmo que ele já tenha dez celulares. Deste modo percebe-se o ciclo vicioso do consumo, que deixa o ser humano inconsciente e alienado, tornando dependente da tecnologia e do capitalismo, o que causa deterioração de seus conjuntos e valores morais. Portanto, a base para reverter esse quadro é o planejamento, é preciso que o governo federal em conjunto com ambientalistas aumentem a área de reserva florestal e impostos sobre as empresas que destroem ou utilizam do meio ambiente. É necessário, um investimento maior em educação, pelo mec, em cursos que estimulem o progresso do meio ambiente como engenharia ambiental e aumentar nas escolas as cargas horárias de aulas de sociologia, afim de tentar fazer os jovens pensar sobre o consumismo e suas causas. Ademais é relevante palestras sobre a degradação do meio ambiente, organizadas por ongs ambientais, com o intuito de conscientizar as pessoas sobre o outro lado do cientificismo e do capitalismo.