Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: O progresso: entre o científico e o moral

Redação enviada em 17/05/2016

Desenvolvimento socio-econômico. Evoluções tecnológicas. Racionalidade capitalista pautada na ambição. Essas são características mais do que meramente vestigiais sobre as várias faces do progresso humano que contrapõe os limites entre o científico e o moral. Assim, desde a Revolução Industrial, o desenvolvimento da humanidade sempre se baseou em alguma forma de exploração humana e/ou ambiental, sendo então fundamental reavaliar essas diretrizes para que se cumpram as éticas socioambientais. Em uma primeira análise, a herança das capitanias hereditárias do Período Colonial Brasileiro reflete, na contemporaneidade, ao que se refere a concentração de terras. A questão fundiária relaciona-se diretamente com a exploração do proletariado do campo e com a falta de emancipação econômica e social. Desse modo, a ética trabalhista é freada pelos próprios políticos donos de grandes propriedades, colocando em risco as conquistas dos direitos do proletário. Ainda, vale ressaltar o desenvolvimento tecnológico. Comumente, observam-se frequentemente a falta de limites sobre a exploração ambiental em prol da ambição econômica de grandes companhias empresariais. Mesmo com os avanços científicos e tecnológicos, os desequilíbrios ambientais causados pela utilização desenfreada dos recursos naturais comprometem não só a vida da fauna e da flora, como também o ser humano. Logo, o desenvolvimento sustentável deve ser colocado como prioridade de modo a conciliar todo o progresso econômico e científico com o meio ambiente, garantindo assim, um futuro propício as próximas gerações. Torna-se evidente, portanto, que a questão do progresso moral e científico exige medidas concretas. Apesar das políticas existentes adotadas pelo Ministério do Meio Ambiente em prol da sustentabilidade, ainda há muita ambição econômica envolvida em diversas regiões. Por isso, é necessária uma eficaz participação do poder legislativo e das ONGs ambientalistas, visando o cumprimento de leis estabelecidas para que seja garantido o progresso da humanidade. Isso pode ser feito por meio de fiscalizações eventuais pelos Órgãos Ambientais e por punição administrativa de empresas flagradas cometendo crimes ambientais. Ademais, a sociedade civil pode reacender a discussão sobre a Reforma Agrária de maneira a conseguir a devida distribuição de terras, colaborando assim, para a emancipação social dos trabalhadores rurais.