Vivemos em uma época de grande progresso científico e tecnológico. O transporte foi modernizado, foram criadas tecnologias de aprimoramento dos alimentos e os celulares e computadores proporcionaram acesso à informação em curto espaço de tempo. Além do mais, as armas de guerra se tornaram destrutivas a ponto de poderem dizimar populações inteiras. Tais avanços causam, na atualidade, diversas controvérsias, gerando um profundo conflito ético. Um grande alvo de polêmica é o organismo geneticamente modificado, que, por ser resistente às pragas, inicialmente parecia ser vantajoso. Posteriormente, foram catalogados diversos perigos à saúde que podem ser causados por transgênicos, em algumas pessoas esses produtos causam reações alérgicas e podem desenvolver um câncer no organismo. Outros temas polêmicos são a clonagem e o uso de armas nucleares. O primeiro gerou reações negativas nos setores mais conservadores da sociedade, por compreenderem que clonar um ser humano é como brincar de Deus. O segundo, com o desumano massacre ocorrido nas cidades de Hiroshima e Nagasaki, além de um período de Guerra Fria, marcado pela corrida armamentista, recebe oposição ferrenha dos ativistas defensores dos direitos humanos. Diante do que foi mencionado, as escolas devem propor o debate ético em sala de aula, de modo a desenvolver o senso crítico dos alunos quanto aos paradoxos do progresso tecnocientífico. Temas como os transgênicos, a clonagem e as armas nucleares também podem ser expostos e debatidos na mídia - nos programas televisivos, nos rádios ou comerciais. Desse modo, a sociedade pode aprender a lidar com a tecnologia melhor.