No período colonial, o objetivo dos colonizadores era explorar todos os recursos da nova terra, Brasil, a fim de obter lucro para a colônia. Os anos passaram e ocorreu a Revolução industrial, que foi um marco na história, pois foi a partir dela que surgiu o capitalismo e que trouxe mudanças significativas no mundo. Entre essas mudanças temos o surgimento de centros urbanos, oportunidades de empregos nas indústrias e melhoria na qualidade de vida. No entanto, atrelado a esses benefícios houve aumento na desigualdade social e intensa exploração do meio ambiente. É possível notar que a ciência tem avançado rapidamente e que a capacidade de produzir mais e melhor, não para de crescer. Porém, esse avanço conserva a desigualdade e privilegia uma minoria. Enquanto uns andam em carros luxuosos e divertem-se em seus smartphones, outros, não têm acesso a moradia garantida pela constituição. Dessa forma, cabe avaliar se é realmente esse o progresso, estampado na nossa bandeira, que queremos deixar para as gerações futuras. Outrossim, destaca-se a exploração incontrolável dos recursos ambientais. De acordo com Weber, um dos tipos de ação social racional é a relacionada a fins. Seguindo essa linha de pensamento, observa-se que para o desenvolvimento econômico ocorre é necessário explorar os recursos que a natureza oferece. No entanto, é preciso garantir que eles não se esgotem para que as gerações futuras também possam usufruir. Dessa maneira, Weber defendia que o homem tem nas mãos a possibilidade de mudar o rumo dos acontecimentos. Urge, portanto, a necessidade de mudança comportamental da sociedade – em que cabe a escola, a mídia e a ONG’S o papel de minimizar esse quadro. O sistema educacional deve promover debates em salas de aulas sobre a importância da preservação ambiental. Além disso, as escolas podem programar aulas mais didáticas fora da sala de aula, por exemplo aulas de campo, com intuito de que as crianças tenham mais contato com a natureza. Por outro lado, a mídia em parceria com as ONG’S podem criar e divulgar um modelo economicamente viável para explorar o meio ambiente e incentivar a recuperação de áreas degradadas. Sendo assim a sociedade continuará a crescer de forma eficiente, garantindo a existência de recursos para as gerações futuras.