Desde o final de 1991, com a extinção da antiga União Soviética, o capitalismo impera como sistema econômico e, junto com ele, o avanço tecnológico cresce em progressão geométrica. Nesse contexto atual, muito se discute como esse avanço tecnológico pode influenciar a vida coletiva num futuro iminente. Por um lado, facilitando a vida das pessoas e por outro, trazendo incertezas ambientais. É essencial pontuar, de início, que avanços em diversas áreas têm contribuído sobremaneira com a vida das pessoas. O acesso a informação, a facilitação na comunicação interpessoal e avanços nas indústrias estética e de entretenimento auxiliam numa melhor qualidade de vida, proporcionando facilitações antes não vistas. Prova disso são os grandes investimentos por parte de multinacionais, que obtêm retornos proporcionais às inovações realizadas. Por outro lado, vimos com muita preocupação os possíveis efeitos negativos na área ambiental. Efeito estufa, chuvas ácidas, buraco na camada de ozônio, são efeitos constantemente ligados ao "progresso", por diversos especialistas. Então, percebe-se que estamos, aqui, tratando de tema de suma importância para o futuro da humanidade e, como tal, precisamos da conciliação entre ciência e meio ambiente. Dessa forma, partilhando da opinião de Sartre, filósofo francês do século XX, entendemos que o ser humano é livre e responsável; cabe a ele escolher seu modo de agir. Logo, com o avanço do sistema capitalista, recai sobre ele o compromisso de tornar o mundo mais sustentável. Assim, precisamos da conduta proativa das pessoas, para que impulsionem a formação de uma coalisão internacional que trabalhe de forma unificada, criando regras e fiscalizando seu cumprimento para garantirmos progresso com respeito ambiental, num paradigma que salvaguarde o futuro do nosso planeta.