É notório que a Revolução Industrial foi um dos grandes impulsionadores para o crescimento e a modernização das cidades, os avanços científicos e as novas tecnologias, assim consolidando a pós-modernidade. Em detrimento do desenvolvimento e do progresso econômico, o homem buscou evoluir, no entanto, sem levar em consideração os impactos ambientais que essa pretensão poderia causar a própria destruição da vida humana. A escassez de recursos naturais, juntamente com a destruição do meio ambiente, ilustra tal realidade regressista dos interesses que englobam o mundo capitalista. A ideia de progresso veio no século XIX, sem preocupações ligadas ao meio ambiente, fez com que países como Canadá, Estados Unidos e Japão, por meio da destruição de suas florestas e exploração de seus recursos ambientais, tornassem símbolos de desenvolvimento econômico, é hoje um dos maiores poluidores do planeta. Assim, o Brasil dentre outros países seguem o mesmo padrão do modelo estrangeiro para a prosperidade econômica, com o desmatamento e o esgotamento de recursos como água, petróleo, árvores, rios e solos. É preciso que questões como sustentabilidade, preservação e conscientização sejam prioridade na administração política dos países, uma vez que os benefícios serão não só uma questão econômica, mas sim, a efetivação e garantia de um futuro com progresso social e ambiental. Outro fator, que também chama a atenção nessa perspectiva de progresso econômico é a disparidade que ela causa em relação ao âmbito social, haja vista que só se beneficia aqueles que são providos de capital para comprar ou usar. Desse modo, problemas como exclusão social e ambiental são fatores que já caracterizam o caminho regressista da humanidade, em que ela mesma caminha para própria destruição. Sendo assim, é imperativo que a sociedades juntamente com os Estados se mobilizem, em busca de se criar meios para garantir o equilíbrio entre desenvolvimento e o meio ambiente, em prol do bem estar coletivo e do futuro do planeta. Dessa forma, os órgãos competentes devem desenvolver projetos que visem à conservação de recursos hídricos, cobertura vegetal, paisagens, fauna e também cuidados com as emissões de poluentes atmosféricos. Além disso, é necessário que a educação básica dos indivíduos esteja relacionada com a consciência ambiental, para que assim eles venham atuar conjuntamente ao poder público de forma fiscalizatória, dessa forma contribuindo para um futuro certo é sem regresso.