Inúmeros são os avanços adquiridos pela humanidade ao longo dos séculos, que desde a Primeira Revolução Industrial, vem sendo a maior beneficiada de tais progressos. No entanto, à medida que esses benefícios são alcançados vê-se uma maior degradação da natureza, pondo assim, em xeque, toda uma sociedade e seu lema de desenvolvimento. Haja vista o cenário social da contemporaneidade, marcado pelo capitalismo selvagem, é indubitável a tamanha contribuição que as tecnologias trazem para nosso cotidiano. Artefatos para o campo bélico, surgimento dos alimentos transgênicos como solução para a fome no mundo, avanços nos campos da medicina e da comunicação, novas formas de geração de energia, são apenas alguns dos vários benefícios trazidos em decorrência do progresso científico. Todavia, tais avanços vão de encontro à moral humana e a ética ambiental. De um lado, países com elevados IDH e renda per capita, protagonistas em um cenário ávido por supremacia política – reflexos da Guerra Fria. Do outro, nações subdesenvolvidas com precárias condições de vida, que ficam à mercê dessas outras potências econômicas. E uma incessante degradação do meio ambiente, que para amparar a indústria e sociedades de consumo, desencadeiam inúmeros problemas ecológicos, como extinção de espécies, agravamento do efeito estufa, escassez de recursos minerais, e entre outros. É nesse cenário que fica evidente o tamanho paradoxo do século XXI, que caso permaneça imóvel, poderá causar danos irreparáveis e, até então, desconhecidos pela comunidade humana. A necessidade de reverter essa situação é, portanto, imperiosa. Investimentos dos Estados para com uma legislação ambiental mais rígida e para seu cumprimento, aliados à políticas voltadas para a educação, com aulas sobre ética e cidadania ambiental, a fim de uma maior conscientização social. Juntamente a isso, faz-se necessário ajuda de ONGs e da mídia, veiculando campanhas publicitárias conscientizantes nos variados meios de comunicação. Só assim, estaremos rumando a uma sociedade mais harmoniosa entre si, engajada no desenvolvimento sustentável e no progresso legal, digno de todos os seres humanos.