Desde a Revolução Industrial, o mundo vem experimentando o desenvolvimento de tecnologias antes jamais imaginadas. Clonagem, viagens ao espaço, mutação gênica, desenvolvimento da medicina, os elaborados meios de transporte e comunicação, dentre outros, conferindo ao homem uma considerável melhoria em sua qualidade de vida. Porém, em muitos aspectos do progresso, faz-se necessária uma profunda avaliação ética e moral. Antes de tudo, a ciência vem para melhorar a vida do homem. Assim, o avanço nas mais diversas áreas permitiu a criação dos transgênicos, que contrapõem a até então temida Teoria Malthusiana, o notável aumento do IDH e um profundo entendimento de si mesmo quanto espécie e do mundo em que vive. Com isso, o ser humano ganha – ou domina – cada vez mais espaço. Entretanto, vale ressaltar os pontos negativos e as consequências desse advento, que impõe à sociedade conflitantes problemas. Os elevados índices de poluição das indústrias, riscos de contaminação pelos resíduos da produção de energia nuclear, os testes de arma de destruição em massa e, ainda, o desmatamento – que reduziu a Mata Atlântica a 7% de sua área original, e já tirou 20% da Mata Amazônica – que altera o regime de chuvas e a biodiversidade, preocupando a todos e fazendo a sociedade se questionar os caminhos que o progresso está tomando. Além disso, não é segredo que os investimentos só ocorrem onde é conveniente, aumentando a desigualdade no mundo. A China, por exemplo, com um surto de desenvolvimento, tornou-se um país urbano apenas em 2011. Hoje, apesar de ser a segunda maior potência econômica mundial, apresenta elevados índices de desigualdade social, e uma baixa qualidade de vida, com pessoas vivendo na miséria, às margens da sociedade e do desenvolvimento. Investimentos feitos na indústria, e não onde é mais importante: na saúde e segurança do povo. Vê-se, portanto, que cuidados devem ser tomados urgentemente. Para isso, é importante que órgãos como a ONU regulamentarizem desenvolvimentos perigosos, como a mutação gênica e armas nucleares. Ainda, que as escolas promovam debates com seus alunos, fazendo-os cidadãos críticos e que façam suas escolhas de acordo com os preceitos éticos e morais, sem ferir a outros ou à natureza. Assim, o desenvolvimento trilhará um caminho seguro para a evolução do homem.