O termo progresso é bastante relativo, porque a elite usufrui desse avanço, contudo as classes menos favorecias apenas são persuadidas e iludidas por ele. Assim, uns se mantém com suas regalias, enquanto outros agonizam e a natureza não escapada das presas de todo esse desenvolvimento. A maioria das pessoas, atualmente, trabalha oito horas diárias, e passam vinte e quatro horas preocupadas com as contas do final do mês; na África, cerca de um terço da população vive com menos de um dólar ao dia. Esse desenvolvimento é desfavorável à maioria, a ideia de progresso é uma ilusão usada para garantir a existência de tanta desigualdade e exploração social e ambiental. Historiadores alegam que sociedades tribais trabalhavam pouco, algumas até três horas por dia e usufruíam de abundância e harmonia com a natureza, retirando dela somente aquilo que era necessário. Nos dias atuais falta comida para muitos, sobra para outros; há inúmeros danos ambientais irreversíveis causados pela espécie humana. Algo precisa ser feito. Um bom começo seria investimentos governamentais em medidas educativas para gerações futuras, criando escolas mais verdes, ecológicas, com hortas para as crianças terem um contato mais direto com a natureza, aulas trabalhando a questão da sustentabilidade. Deve-se ter muita dedicação para que os humanos saiam dessa posição de parasitas do meio que vivem.