Desde a Revolução Industrial, o mundo esteve em constante progresso tecnológico, por exemplo, na Guerra Fria, com a corrida espacial que levou o homem à lua, além de descobertas como do elemento rádio por Marie Curie. No entanto, apesar dos diversos benefícios trazidos pelo progresso, um preço está sendo pago, em função da falta de cuidado com a vida e com a natureza. Muitas descobertas e invenções melhoraram a vida das pessoas e facilitaram atividades cotidianas, com a criação de computadores, carros e celulares. Entretanto, no caso das fábricas, a mão de obra humana foi substituída por máquinas, o que gerou o desemprego estrutural, e consequentemente, a exclusão social. Além disso, a desvalorização da ética em nome no progresso é vista constantemente em obras que visam apenas o lucro, e não a segurança, por exemplo, a ciclovia que desabou no Rio de Janeiro e fez duas vítimas. Na música Herdeiros do Futuro, o compositor Toquinho pergunta: ‘’Será que no futuro haverá flores?’’ Tal questionamente evidencia outro problema que o desenvolvimento trouxe – prejuízos à natureza. Isso fica claro com a derrubada de florestas para construções e com o uso indiscriminado de combustíveis fósseis, os quais geram muito lixo que polui a água e solo, afetando assim, a vida nesses ambientes, a saúde da população, além de intensificar o efeito estufa. O cientista Albert Einsten disse que é espantosamente óbvio que a tecnologia excedeu a humanidade das pessoas. Portanto, é imprescindível que o Ministério da Educação implemente aulas de ecologia e ética nas escolas, a fim de ensinar às crianças a preservarem a natureza e a vida, e também invista em pesquisas de modos de produção sustentáveis nas faculdades. Ademais, é necessário que o Poder Público crie e execute leis rigorosas que protejam as pessoas e o meio ambiente de possíveis desastres nas construções. Desse modo, o progresso não será pago com vidas e a humanidade e a natureza serão recuperadas.