É ponto pacífico que o atual cenário mundial é palco de desenvolvimento e inovações tecnológicas, o homem, por natureza, tem a necessidade de estar desenvolvendo métodos e alternativas que melhore o seu bem estar individual e coletivo. Em contrapartida, enquanto o campo tecnológico progride, o ambiental e o social, principalmente, estão regredindo, isso se deve, principalmente, a falta de consciência da sociedade, que deseja crescer a qualquer custo. O meio ambiente é um dos mais afetados pelo paradoxo "ciência e moral". Indústrias emitindo gases que contribuem para o efeito estufa na atmosfera, a população descartando seus lixos eletrônicos gradativamente, o desmatamento da Amazônia, umas das maiores fontes de O2 do mundo, são atitudes que acontecem e não têm perspectivas para cessarem, percebe-se isso claramente no fato dos EUA se negarem a assinar o Protocolo de Kyoto. Outro setor muito prejudicado pelo crescimento tecnológico é o social, tendo em vista que a maior parte das riquezas geradas por esses avanços estão concentradas nas mãos da elite, a população mais pobre é claramente marginalizada por não ter o poder aquisitivo para obter esses novos produtos que bombardeiam as lojas a cada dia. Além disso, essa parte da população também é passível de trabalho escravo, que atinge grande parte dos países subdesenvolvidos. O crescimento tecnológico tem seu glamour em detrimento do regresso das camadas populares. Dado o exposto, é necessário que governo invista massivamente em fiscalização de indústrias que emitem gases poluidores, cobrando altas multas sob pena de fechamento da empresa. Além disso as palestras com caráter conscientizador devem ser feitas em escolas, mostrando que o desenvolvimento deve ser sustentável, pois a educação é uma socialização da jovem geração pela geração adulta. Ainda, convém lembrar, que o governo também deve investir intensamente em investigações no que tange ao trabalho escravo, que ocorre silenciosamente.