No que se refere ao progresso estar entre o científico e o moral, pode-se perceber que existe uma preocupação cada vez maior em equilibrar esses dois pilares, visto que não só conseguimos medir de forma eficiente os possíveis impactos ambientais de nossas ações como também o fato da sociedade estar acostumada e admirada com todos os benefícios trazidos pelo desenvolvimento tecnológico. Relativo às consequências que feitos antrópicos podem gerar é possível afirmar que está mais fácil a prevenção de desastres ambientais, por causa, tanto de todo o conhecimento adquirido pela humanidade ao longo da história quanto da atual globalização, na qual existe um rápido e intenso fluxo de informações entre todo o planeta. Assim dizer que, por exemplo, a tragédia em Mariana ter sido um acidente torna-se um absurdo, tendo em vista todo o aparato tecnológico que possuímos para evitá-lo, na realidade para tal acontecimento só cabe a palavra crime. Além disso, a população em geral almeja uma vida que se mostra insustentável; tomando como exemplo a de um cidadão americano de classe média, a partir de seu consumo, estudos apontaram que se todos nós vivêssemos como ele, precisaríamos de mais duas Terras para saciar as nossas vontades, sendo que muitas vezes são gastos quantidades imensas de mátria prima, água e energia elétrica para a produção de coisas supérfluas, como enfeites. Equiparar o progresso cientifico e o moral é algo necessário, portanto, medidas são necessárias para solucionar esse impasse. Pensando nas próximas gerações, o MEC deve instituir palestras sobre os impactos ambientais que o homem está causando, nas escolas para os alunos, ministradas por profissionais do meio ambiente. E a Receita Federal poderia investir uma maior parcela dos impostos arrecadados para realização de campanhas de conscientização ambiental para toda a população, destacando a importância da reciclagem, economia de água, entre outras atitudes.