O homem vive uma época única em sua história. Vive-se mais, trabalha-se menos e existe mais lazer. O avanço das tecnologias tem se mostrado muito bom ao homem, mas também um tanto perigoso. Durante o século XX a ciência avançou vertiginosamente, o que causou significativos aumentos em problemas ambientais e éticos. O século XVIII, com sua revolução industrial, trouxe mudanças sem precedentes para a humanidade. A partir dela, foram possibilitadas melhoras na saúde, educação e tecnologia. Mas a revolução industrial também trouxe problemas, pois com ela a poluição causada pelas ações humanas atingiu níveis nunca antes vistos. Os reflexos dessas ações humanas- tais como consumo exacerbado e emissão de gases- podem ser verificados ao redor do globo: aquecimento global, desertificação de ambientes e espécies ameaçadas de extinção. A humanidade tem mostrado que o progresso deve vir a todo custo. Essa busca incessante pelo progresso revela também outro tipo de problemas, relacionados à responsabilidade e comportamento moral. O debate sobre até onde seria o limite do avanço científico-tecnológico fortaleceu-se no século XX, por conta de grandes genocídios e quebra de algumas fronteiras que eram tema apenas de histórias fantasiosas, como a clonagem, a robótica e a combinação de espécies diferentes. Pode-se inferir que o avanço da ciência e da tecnologia foi bom para o homem. Percebe-se também que os problemas causados por esse avanço tem um caráter que causa danos ao próprio homem, podendo causar até mesmo sua extinção. A humanidade precisa buscar pontos de equilíbrio entre seu progresso e os limites éticos e ambientais, e essa busca já gerou alguns resultados, como protocolos que regulam a produção industrial visando diminuir impactos ambientais. Achar o equilíbrio deve ser o foco da humanidade, pois o contraste causado pelo progresso tem de deixar de existir.