Título da redação:

O cientifismo excludente

Tema de redação: O progresso: entre o científico e o moral

Redação enviada em 29/05/2016

Segundo o famoso sociólogo Immanuel Kant, a co-existência e conflituação entre as mais diversas formas de conhecimento é notório. Ao longo da história da humanidade,o persistente embate entre racionalismo, empirismo e moral sempre se apresentou de forma incisiva. Com o fim da guerra fria, junto a rígida bipolaridade mundial, o mundo agora goza da globalização e da 3 revolução industrial, sendo disseminado pelas nações ideais intitulados progressistas, mas que até então não sofreram questionamentos se realmente são voltados ao progresso, que, na prática, favorecem somente as nações desenvolvidas. Nesse contexto, temos o progresso - entre o cientifico e o moral e as dificuldades proporcionadas por essas variantes na busca do equilíbrio de atuação simultânea em sociedade. A necessidade de se lançar ao mar e promover o intitulado "mercantilismo moderno" possibilitou grande passagem ao fenômeno da globalização. Durante a guerra fria, esse fenômeno se manteve estagnado em razão da bipolaridade mundial, tornando-se inviável a aplicabilidade do conceito de aldeia global. Pós guerra fria e a contexto de revolução industrial, tem-se a perpetuação da 3 revolução industrial trazendo ao cenário o grande valor da informação, agregando valor a lógica capitalista. Como por consequência da 3 revolução industrial, acompanha-se o grande desenvolvimento do meio técnico cientifico adjunto as suas grandes aplicabilidade em sociedade. Atuando principalmente como ferramenta de cunho econômico, viabilizando e legitimando a corrida econômica entre os países. A partir desse momento são vivenciadas as diretrizes negativas do cientificismo, conflituando diretamente com a moral. É plausível de destaque que o desenvolvimento propiciado pelo meio cientifico é inegável em meio a sociedade. Porém, o desenvolver dessa vertente, de forma que respeite a moral e a ética existente entre os indivíduos nunca se comportou de modo tão escasso nos últimos anos.O que se afirma aqui é a alta seletividade propiciada pela indubitável concentração do saber cientifico em países que se comportam como potências mundiais, em deficiência daqueles que somente incorporam esse cenário como "colônias" modernas que sustentam o desenvolver da "metrópole". Ou seja, o progresso vivenciado pelo cientificismo é concentrado somente em poucas nações , sendo baseado na exploração e na perda de direitos do próximo. Fazendo com que todo esse processo incentive interrogativas do que se faz o verdadeiro progresso. Dessa forma, é nítido que o embate histórico entre ciência e a moral nunca se fez tão presente como na atualidade. Em meio a preponderância externa e a promoção do imperialismo moderno, onde países de maior expressão procuram se sustentar nos de menor expressão econômica. Sendo assim, tem-se a necessidade da imponderação de políticas nacionalistas dentro desses países a fim de evitar excedentes exploratórios. O reconhecimento e atuação das ONU (organização das nações unidades) junto a esses países,atuando com instituição fiscalizadora e denunciante desses abusos.